Estamos vivendo uma época de grandes avanços tecnológicos, uma era cheia de praticidade e com "bombardeios" de informações a todo instante, mas mesmo que toda essa tecnologia esteja disponível, algumas coisas continuam sem respostas definitivas e prosseguem como um grande mistério para a humanidade. Sabemos que o mundo passou por uma série de evoluções e uma vasta quantidade de civilizações que deixaram suas histórias, costumes e marcas; no entanto, algumas marcaram muito mais. É o caso da civilização egípcia que existiu em uma era cheia de Deuses reencarnados em reis, muitos mitos, técnicas de medicina aplicadas e toda uma cultura baseada na vida após a morte. Essas descobertas só foram possíveis por conta de uma vasta quantidade de peças que se mantiveram intactas com o passar dos séculos e entre esses artefatos, alguns em particular continuam sendo um grande mistério para a humanidade. Temos como exemplo as famosas pirâmides do Egito.
Existem uma série de suposições que tentam explicar o surgimento de tamanhas obras que mesmo depois de 4000 mil anos, continuam intactas em meio a um mar de areia. Teorias falam de Alienígenas, outras falam de Deuses, mas o mais provável, é que a peça colossal tenha sido obra dos próprios povos da época, pessoas com um vasto domínio da matemática e outras matérias que continuam a intrigar pesquisadores do mundo todo.
Na atualidade, estipula-se que 100 pirâmides foram descobertas no Egito, entre elas, três possuem maiores destaques(Quéops, Quéfren e Miquerinos) em homenagem a três grandes reis que governaram a civilização. Uma pequena observação que se dá com relação aos reis, é o fato dos egípcios não os tratarem como humanos, mas como Deuses reencarnados. É importante saber também que a transmissão de poder era hereditária, o que fazia com que Quéops fosse pai de Quefren e avô de Miquerinos. As pirâmides se tratavam de tumbas luxuosas em homenagens aos reis, As tumbas representavam o poder daqueles "Deuses"em uma sociedade que era extremamente ligada à vida após a morte, por isso eles trabalhavam duro com técnicas medicinais de mumificação, pois segundo eles, um rei mumificado continuaria a viver mesmo depois de morto.
Acredita-se que mais de 30 mil homens trabalharam duro durante 20 anos e que após três meses, os operários eram substituídos por outros. Calcula-se que cerca de 2,3 milhões de blocos foram erguidos apenas na construção da piramide de Quéops e cada bloco pesava em média 2,5 toneladas. Os pesos variavam, algumas pesavam menos, enquanto outras por estarem em locais de maior importância, chegavam a pesar 70 toneladas.
"Para erguer as pirâmides, o terreno foi aplainado. Além de
deixar a terra pronta para o trabalho, o processo rendeu uma fonte natural de
matéria-prima: o platô era rico em rochas calcárias, um tipo de pedra mais
mole, extraída com ferramentas de cobre. Rochas de calcário mais fino, usadas
para dar brilho à pirâmide, vinham da região próxima de Tura." Acredita-se ainda que os egípcios utilizavam um tipo de concreto primitivo para maior fixação das pedras.
A proeza de transportar os blocos gigantes é tão complexa que até hoje não existe consenso. Isso
pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de tafla, um tipo de barro que, molhado, fica escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de assentados, os blocos eram cortados em um ângulo de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa.
Estudos foram realizados na Holanda e concluíram que a construção das pirâmides foi feita com areia molhada. Segundo os pesquisadores, o solo foi umedecido para facilitar o deslocamento das pedras. A técnica aparece, inclusive, em uma pintura na parede da tumba de Djehutihotep, um monarca egípcio. No desenho, é possível ver um homem derramando água na areia para carregar uma estátua.
Em meio a tantos estudos e descobertas sobre a construção das pirâmides, fica difícil admitir que alguém em pleno século XXI abra a boca para dizer que os egípcios eram povos de intelecto inferior.